imagem preto e branco de Joseph Scriven - de terno, segurando roupa no braço, olhando para o lado direito

História do hino Quão Bondoso Amigo é Cristo (O Bondoso Amigo)

Antes de revelar a verdadeira história deste hino tão encantado, podemos parar e refletir sobre o título – Quão Bondoso Amigo é Cristo, deixando claro que o nosso verdadeiro amigo é Cristo, aquele a quem nos deu vida e a quem nos devemos confiar.

Todos já devem ter notado sempre nas aberturas de cultos os hinos tocados da Harpa Cristã mas não sabem como surgiu. Na verdade, a Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus, sendo que, no ano de 1922, foi lançada a primeira versão em Recife, no Pernambuco.

A História do hino da harpa 200

A bela canção – Quão Bondoso Amigo é Cristo (200-HC) foi escrita pelo irlandês, Joseph Scriven. Aos 25 anos de idade, ele já se preparava para se casar com uma boa moça, quando ocorreu uma grande tragédia.

Uma triste notícia. Foi exatamente na véspera do seu casamento que a sua noiva morreu afogada. O rapaz ficou em desespero e mesmo se dizendo cristão, ainda não tinha se convertido sinceramente. Com a perda, ele retornou para Jesus e encontrou o consolo que precisava.

Após um tempo, Scriven resolveu se mudar para o Canadá, onde atuou como professor e conheceu uma jovem, por quem se apaixonou. Em pouco tempo, os dois ficaram noivos. Mas outra tragédia aconteceu: sua noiva Eliza foi acometida de pneumonia e morreu dias antes do casamento. Novamente ele entrou em depressão e só conseguiu sair dessa após encontrar consolo em Jesus.

Depois disso, ele resolveu não mais se casar e dedicar sua vida e seu dinheiro a ajudar aos pobres e necessitados.

A história deste hino – Quão bondoso amigo é Cristo se dá justamente nessa nova fase da vida de Scriven. Nessa época, mais precisamente no ano de 1855, ele ganhou uma carta de sua mãe, que ainda residia em Dublin, contando que estava muito enferma e se sentindo só.

Naquele momento, ela relatava que precisava muito da presença do filho, de quem sentia muitas saudades. O problema é que, naqueles dias, Scriven estava também enfermo e sem condições de enfrentar uma longa viagem pelo mar até a Irlanda.

Portanto, ele orou a Deus e logo se lembrou de como Ele o consolara perfeitamente nos momentos mais tristes de sua vida. Depois ele sentiu que deveria escrever uma carta para sua mãe explicando as razões pelas quais não poderia ir, mas, sobretudo, afirmando a ela que não se preocupasse, porque Jesus, o Amigo fiel, que nunca o deixara só, poderia, se sua mãe cresse, também confortá-la perfeitamente naquela situação.

As primeiras linhas dessa poesia são bem próximas da versão em português que ganharia depois: “Que Amigo temos em Jesus, / Todos os nossos pecados e dores suportou! / Que privilégio podermos levar / Tudo a Deus em oração”. (p.75). (Fonte: Mulher Cristã)

História do hino A Fonte Transbordante

Muitos já devem ter lembrado daqueles belos hinos tocados nas aberturas de cultos e por conta disso, são os mais cantados por serem fáceis de decorar. Por outro lado, existem hinos que retratam a vida real dos cristãos, à exemplo do hino – A Fonte Transbordante (456 – HC).

Como surgiu?

O hino A Fonte Transbordante (456 – HC) da Harpa Cristã é o testemunho impactante de um homem que experimentou a graça salvadora de Jesus. Ele se chama Fredrik Arvid Blom, que mesmo tendo nascido em um lar luterano, não conhecia Jesus.

Se tornou marinheiro e quando migrou para os EUA, no ano de 1890, aceitou a Cristo, por meio do evangelismo realizado pelo Exército da Salvação de Chicago, no estado de Illions. Neste grupo, ele conheceu sua esposa, e, em seguida, se casou, mas dois anos após ela morreu.

Com a morte dela, ele deixou o Exército da Salvação, mesmo sendo já um oficial e foi estudar Teologia em Chicago. Passou a congregar na Missão do Pacto, atualmente conhecida como Igreja Evangélica do Pacto.

No ano de 1905, ele foi ordenado a pastor. Após três anos, Blom se casou com Hanna Maria Lindstrom.

Quando tudo parecia estar bem, Blom começou a se esfriar na fé e também se envolveu com militantes do Partido Comunista dos Estados Unidos. Por influencia desses colegas, ele abandonou o pastorado, se desviou da fé e passou a consumir bebida. Também se envolveu com coisas erradas e foi parar na prisão.

“Eu me afastei de Deus e tornei-me amargurado comigo mesmo e com o mundo, e, não menos importante, com meus colegas ministros, que olharam para mim com suspeita porque eu era membro do Partido Comunista”, disse Blom.

Sua esposa ainda conseguiu, através da Justiça americana, dissolver o casamento e ficar com a guarda das filhas, Viola e Ruth, ainda muito pequenas. Lá na prisão, sozinho e arrependido de seus erros, Blom buscou a Deus e encontrou o caudal do Seu amor mais uma vez, aquela “fonte transbordante, mais profunda que o mar”, sobre a qual escreveria.

Ele ficou preso por alguns meses e deixou a prisão no ano de 1917, ganhando o apoio de seus antigos irmãos em Cristo do Exército da Salvação, que o ajudaram a abandonar o vício do álcool.

No mesmo ano, ele escreveu o hino He The Pearly Gates Will Open (“Ele os Portões Celestiais Abrirá”), o nosso – A Fonte Transbordante, que fala de como Deus lhe abriu a Sua porta e o reconciliou”. (Mulher Cristã

imagem de Mary Ann Baker - preto e branco - com brincos, colares e cabelo liso penteado no meio, séria

História do hino Sossegai

Todos que já foram nas igrejas já devem ter lembrado dos lindos hinos da Harpa Cristã já nas aberturas de cultos. Outra forma fácil de se lembrar dos hinos da Harpa Cristão é que as letras são fáceis de decorar, quanto as belas melodias e os refrões.

Sossegai (578-HC) é um lindo hino que surgiu depois de duas tragédias que ocorreram com a família da jovem Mary Ann Baker, a compositora de Master, Th e Tempest is Raging, conhecido no Brasil como “Mestre, o Mar se Revolta” ou “Sossegai”.

A jovem veio ao mundo no dia 27 de dezembro de 1831, em Loami, Illinois, nos Estados Unidos. Sua família (pais e irmãos) eram cristãos da Igreja Batista. Era família de baixa condição financeira, sendo que por outro lado, era muito feliz e unida.

A primeira tragédia que aconteceu foi a morte dos pais de Mary, que tinham tuberculose. Os três irmãos órfãos foram viver sozinhos, cada um buscando um emprego, mas firmes com Jesus.

E como se não bastasse, veio a segunda tragédia, o irmão também teve tuberculose. Mary e sua irmã tentaram salvá-lo enviando para outro estado, mas não resistiu. Com ajuda, ela e a irmã conseguiram trazer o corpo do irmão para ser sepultado.

Foi logo após essa experiência triste e avassaladora que o professor Horatio Richmond Palmer, da Igreja Batista onde congregavam, pediu a Mary que preparasse alguns hinos para serem cantados nas manhãs de domingo, na Escola Bíblica Dominical.

Conforme Palmer, a proposta era que os hinos escolhidos fizessem referência aos temas das lições da Escola Bíblica daquela semana. Conta Mary, segundo registro de Rufin, que seu coração foi tocado por Deus quando viu que uma das lições tinha por tema “Cristo Acalmando a Tempestade”.

Ao ler o conteúdo da lição, ela percebeu que essa lição expressava tão vividamente a sua experiência, que esse hino [Master, The Tempest is Raging] foi o resultado. Ao mostrar ao professor Palmer a poesia que fizera sobre o tema daquela lição e baseado na sua experiência de quase “naufrágio”, ele não apenas ficou maravilhado com a letra como, imediatamente, compôs a música para o hino. (p.65) (Fonte: Mulher Cristã)

imagem do casal compositor do hino deus velará por ti - Civilla Durfee Martin e Walter Stillman Martin - preto e branco

História do hino Deus Velará por Ti

O hino Deus Velará por Ti (04-HC) nasceu depois de uma experiência de cuidado de Deus para com uma família de um pastor batista que era pregador itinerante nos Estados Unidos. A canção retrata a história de uma vida real bem emocionante.

Aos 42 anos de idade, o pastor Walter Stillman Martin se preparava para ministrar à noite em uma igreja na cidade de Lestershire, em Nova Iorque, quando sua esposa, a canadense Civilla Durfee Martin, que estava enferma e acamada já havia alguns dias, teve uma piora no seu estado de saúde.

Diante daquele quadro, o pastor não pensou duas vezes e resolveu ligar para a igreja que o convidara para informar que, infelizmente, não seria mais possível atender ao convite, pois necessitava ficar em casa para cuidar da sua esposa.

Porém, quando se dirigia resoluto ao telefone, seu filho, uma criança de apenas 9 anos de idade lhe disse: “Pai, você não acha que se Deus quer que o senhor pregue hoje, Ele cuidará de mamãe enquanto o senhor estiver ausente?”

Então Martin sentiu naquele momento que Deus estava usando o seu filho e manteve o compromisso. Ele orou pela sua esposa – que experimentou uma melhora – e, à tarde, saiu para o culto.

Martin contou que, naquela noite, o culto se mostrou “especialmente abençoado por Deus” e “muitas pessoas professaram a Cristo como Salvador como resultado do sermão”.

Então, quando retornava para sua casa, ele encontrou sua esposa já restabelecida e, nas mãos do seu filho, uma poesia que Deus dera à Civilla naquela tarde, com base nas palavras que o menino dissera a seu pai. O título da poesia era God Will Take Care of You (“Deus cuidará de ti”)”.

E assim, naquela mesma noite, o pastor Martin compôs, em poucos minutos, uma melodia para a poesia que sua esposa havia criado. “Deus Velará Por Ti” é o número 4 da Harpa Cristã.

O que é Harpa Cristã?

A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus, tendo a primeira versão lançada no ano de 1922, em Recife, no Pernambuco. (Fonte: Mulher Cristã)

 

História do Hino Quão Grande És Tu

O hino “Quão grande és tu” é uma das canções mais belas e muito conhecidas, no qual também recebe o nome de “Grandioso és tu”. Esta música é vista em diversas versões, mas todas tem a mesma beleza e a origem.

Conforme um ranking feito pela revista Today’s Christian, o hino é considerado a segunda melhor música cristã da história, perdendo apenas pra famosa Amazing Grace. No ranking de hinos de louvor realizado pela BBC é a melhor.

A canção foi criada pelo autor Carl Gustaf Boberg, que, quando tinha seus 19 anos, se converteu. Aos 31 anos, entre 1890 e 1916, Boberg foi editor de um semanário cristão, o Sanningsvittnet (em português, Testemunha da Verdade).

Aos 52 anos de idade, ele se tornou representante de sua cidade no Parlamento da Suécia, o que efetuou até os 65 anos.

No ano de 1937, o autor sofreu um derrame, que paralisou o seu lado direito. Carl falece em 1940, aos 81 anos de idade.

A história do hino Quão grande és tu da harpa Crstã começa em 1885, em um dia quente de verão, onde Carl e outras pessoas de Monsteras foram em uma reunião, em uma localidade ao sul de sua cidade.

Naquele momento, o sol raiava como nunca. Enquanto retornava da reunião, veio uma tempestade, onde a chuva caiu do céu e os ventos sopravam nas árvores. Em uma hora, a chuva saiu e o arco-íris apareceu.

Ao chegar em sua casa, ele então abriu a janela e viu o estuário, em frente de sua casa, brilhando como um espelho. Do outro lado do rio, pássaros cantavam no bosque, enquanto um funeral acontecia, o que permitia ouvir-se os sinos badalando, naquele entardecer.

Rapidamente foram aparecendo tantas coisas em sua mente, mais do que suficientes para que Carl mentalizasse alguns versos sobre a grandeza de Deus. Aos poucos que os versos iam chegando, ele juntava, até que, por fim, tem em mãos o poema O Store Gud. Em março de 1886, a primeira vez foi publicado esse poema, no jornal local de Monsteras.

No ano de 1891, ele, que era editor do semanário citado acima, publica o seu hino, com aquela música. Ao longo do tempo, versões em outras línguas foram criadas. A primeira, em alemão, desenvolvida por Manfred Von Glehn.

Além de ser uma bela canção, este hino também serve para refletir, pois demonstra que quando conhecemos o quão grande é o nosso Senhor, temos a certeza de que somos filhos de um Deus que, não só nos abençoa, mas também nos acolhe e nos perdoa. (extraído do supergospel)